No momento, há um grande esforço por parte de agentes de publicidade e também de anunciantes para entenderem as mídias sociais e se adequarem rapidamente à nova estratégia publicitária. "A princípio, tudo é muito simples: o objetivo dos anunciantes é que os cliques que os usuários dão nos anúncios se revertem em vendas, ou que, pelo menos, sua marca passe a ser um hit na rede", diz Bernhard Schultze, publicitário que concebeu sua agência SEO Marketing já sob os novos conceitos da mídia social digital, sendo especialista em otimização de mecanismos de pesquisa (SEO, na sigla em inglês), conjunto de práticas para aumentar as chances dos anunciantes de se destacar nos sites de busca, como o Google. "Já para os sites sociais, o objetivo é que os usuários simplesmente cliquem nos anúncios em suas páginas, porque, na maioria das vezes, os anunciantes pagam por clique que recebem."
Schultze explica que não é fácil estar entre os primeiros que aparecem na página do Google, mesmo pagando por isso. Qualquer anunciante pode ter acesso, gratuitamente, à ferramenta de gerenciamento de publicidade do site, o Google AdWords, e tentar. "Mas uma coisa é ter a ferramenta, outra é você enfrentar cem concorrentes comprando a mesma palavra-chave de busca", diz. Para o publicitário, "a ferramenta do Google é extremamente complexa e linda", pois faz com que o posicionamento de um anúncio na área de publicidade discretamente demarcada na página de respostas não dependa apenas de quanto o anunciante está disposto a pagar para usar um conjunto de palavras-chave. "Depende da qualidade de seu anúncio e há mais de cem variáveis para determinar o índice de qualidade, que varia de um a dez. A nota é dada pelo sistema do Google e é multiplicada, aí sim, pelo valor que você está disposto a pagar. E é tudo calculado em segundos. Quando alguém faz uma busca, o Google apresenta os anunciantes mais relevantes para aquele usuário. Ele sabe, ele já rastreou os interesses daquela pessoa", diz.
